Começam as obras do Rodoanel Norte; Obra beneficiará Caieiras
terça-feira, 19 de março de 2013Benefício direto ao desenvolvimento da Região Bragantina e Circuito das Águas. Melhora na qualidade de vida. No trânsito. Pleno acesso ao maior aeroporto da América Latina. Este é o Trecho Norte do Rodoanel, que teve suas obras iniciadas pelo governador Geraldo Alckmin, oficialmente na terça-feira (12/03), em Arujá.
O Rodoanel Norte é a maior obra rodoviária financiada pelo BID em todo o mundo. A rodovia terá 44 km de extensão e interligará os trechos Oeste e Leste do Rodoanel. Ele inicia na confluência com a Avenida Raimundo Pereira Magalhães (SP), e termina na intersecção com a rodovia Presidente Dutra (BR-116).
“Trata-se de obra com 88 km de pistas, 14 túneis, interligando as rodovias Anhangüera/ Bandeirantes, Fernão Dias, Dutra e Ayrton Sena. Ainda uma alça de 3,6 km de acesso ao aeroporto de Cumbica. 36 meses de obras divididos em 6 trechos com execução simultânea”, explica o deputado estadual Beto Trícoli – membro da Comissão de Assuntos Metropolitanos e presidente da Comissão de Meio Ambiente da Assembleia Legislativa de São Paulo – que participou do evento.
O Rodoanel contemplará toda a Região Metropolitana de São Paulo (RMSP), em especial Santana do Parnaíba, Cajamar, Francisco Morato, Franco da Rocha, Caieiras, Mairiporã, Santa Isabel, cidade de Arujá, Guarulhos e São Paulo.
Emprego e Habitação
As mais de 5 mil famílias que vivem nos locais por onde vai passar o Rodoanel Norte não ficarão desamparadas. Segundo Alckmin, serão investidos R$ 1 bilhão em habitação. “Quem possui escritura da casa será indenizado pelo Estado; quem não tem deve receber uma casa do CDHU (Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano). A construção dessas moradias começou antes mesmo do início das obras do Rodoanel”, anota o governador.
Meio Ambiente e mobilidade
O projeto, que prevê a geração de 15 mil empregos na cidade de Caieiras diretos e indiretos, inclui o plantio de 1,6 bilhão de mudas nas áreas degradas da Mata Atlântica. Vão acontecer intervenções nos lotes, o que também vai gerar empregos. “Nós teremos seis frentes de trabalho simultâneas, nos seis lotes e vão ser gerados 15 mil empregos”, explica Alckmin.
A CETESB – Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental já concedeu a Licença de Instalação para os trechos considerados como Prioridade 1, por considerar que a DERSA atendeu às exigências ambientais prévias ao início das obras nos trechos licenciados. “Serão [construídos] sete túneis (ao todo 13,5 Km) para preservar o meio ambiente”, afirmou o governador.
Com o tráfego de caminhões desviados para o Rodoanel, haverá melhoria no trânsito das Marginais Tietê e Pinheiros. Calcula-se redução de 17 mil caminhões por dia, o que reduzirá também a emissão de poluentes, já que o consumo de combustível em meio aos congestionamentos também será menor. Com todo o anel viário concluído, a estimativa é que a emissão de Monóxido de Carbono cairá de 6 a 8% na Região Metropolitana de SP.
Desenvolvimento da região
O deputado estadual Beto Trícoli, que participou do evento, explica que esta é uma obra importante para o Brasil e que influi positivamente na região. “Não há dúvida de que o Rodoanel Norte beneficiará nossa região em todos os setores. E cada vez mais, essas obras de grande porte alcançam mais eficiência socioambiental”, comenta o deputado, que participou intensamente do debate do projeto na Assembleia Legislativa, com técnicos do DERSA e nas audiências públicas pelas comissões de Assuntos Metropolitanos (membro) e de Meio Ambiente, da qual é presidente.
“O Trecho Norte representa a integração definitiva da nossa região às principais malhas viárias do País. Melhor acesso ao Aeroporto Internacional é muito importante para o desenvolvimento da região”, acrescenta Beto Trícoli.
O deputado lembra que mesmo antes de tomar posse, ainda como deputado recém-eleito, debateu os impactos e compensações ambientais de grandes empreendimentos do trecho norte. “Como deputado estadual devo acompanhar e fiscalizar e apoiar toda iniciativa que melhore a infraestrutura e logística do nosso estado, notadamente nossa região”, afirma Beto.
A concorrência internacional permitiu que o Estado economizasse na contratação do último trecho do anel. “São 1,2 bi a menos e esse recurso volta para o governo para ser reinvestido”, explicou o secretário de Logística e Transportes, Saulo de Castro Abreu Filho.
Este é o último trecho dos 178 km de anel viário.
Fonte: Portal Atibaia